A forma de administração de um fitoterápico interfere, com certeza, na resposta ao tratamento. Se você escolher usar chás, tinturas, pós ou extratos secos, seus resultados serão diferentes, para cada caso.
Chás, tinturas, pós ou extratos secos tem tempo de resposta diferentes entre si, mas também tem absorção distinta no organismo.
Os chás são o tipo de tratamento mais natural e que é melhor absorvido.
Porém, de todas as opções apresentadas, é o que leva mais tempo para dar resultados perenes.
O lado bom é que pode ser administrado por períodos maiores, mas é mais lento em dar a resposta ao tratamento.
Também é o tratamento de menor custo financeiro, mas nem sempre é possível ter certeza da procedência do que se está ingerindo.
A tintura é um pouco mais rápida do que o chá porque o álcool é muito bom para extrair e concentrar, os princípios ativos de uma erva.
Dessa forma, a dose da tintura é mais potente que a de chá e, por isso, os resultados podem ser mais rápidos.
A tintura também se assemelha ao chá no sentido em que é uma forma de administração bem aceita pelo organismo. No entanto, é necessário diluir a tintura em água morna antes de ingerir e deixar uns dois minutos em espera, para que o álcool da fórmula possa volatizar.
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Se tomar a tintura com álcool, seus efeitos positivos ficam prejudicados, ainda mais em tratamentos para o fígado e o pâncreas.
Também é recomendável adquirir sua tintura em uma farmácia de manipulação de sua confiança, para ter certeza da procedência e garantia de preparo adequado.
O pó nada mais é do que a erva triturada e pulverizada.
Em geral, é acondicionada em cápsulas para facilitar a ingestão, mas algumas lojas vendem o pó em pequenos potes para ser ingerido de outras formas.
A forma mais segura de ingestão é em capsulas e, de preferência, manipuladas em uma farmácia de sua confiança, pois é muito comum que alguns produtos em pó estejam adulterados ou sejam produzidos sem condições adequadas.
O extrato seco é uma substância produzida a partir de uma erva medicinal, na qual são isolados seus princípios ativos em um extrato.
Em geral, é administrado em cápsula e deve ser, preferencialmente, manipulado por uma farmácia de confiança, pelas mesmas razões apresentadas ao falarmos dos pós.
Qual é a diferença entre uma erva manipulada em pó ou em extrato seco?
A erva em pó conta com seus elementos medicinais, mas também outras partes em sua composição.
Os fitoterapeutas orientais são especialmente entusiastas sobre seu uso por que entendem que além dos princípios medicinais, neste formato, a erva preserva seus princípios energéticos.
Outra questão importante é que em pó, por não ser padronizada, tem menos chances do organismo adquirir resistência ao seu uso, pois cada lote de erva mantém as informações químicas do solo, da estação e outros fatores, fazendo com que a erva nunca seja reconhecida exatamente da mesma forma pelo organismo.
Já os defensores do extrato seco alegam justamente que o pó não é padronizado e, por isso, não é possível adequar a resposta a um tratamento. Preferem o extrato seco por sua regularidade química.
Quando se trata do uso de cápsulas é importante também saber que seu uso regular, cobra um preço de seu baço.
Na verdade, cada caso deve ser analisado de forma individual e por um terapeuta em fitoterapia qualificado.