Nos tempos atuais, quando as estruturas emocionais ou mentais são abaladas por inúmeras situações em contextos desestabilizadores no cotidiano, o sistema esquelético é impactado por sintomatizações que registram moléstias nas articulações, ora percebidas como rotas de fluxo de energias, bem como endereço de substâncias específicas. Em observação à relação de plantas medicinais elencadas pelo Método 40-20 da ERVANARIUM, e categorizadas como ervas para cuidar de reumatismo, foram selecionadas duas específicas plantas medicinais, dentre as 40 ervas, para tratar tais moléstias. Considerando critérios particulares do autor quanto ao critério de praticidade e aceitação para o paciente, foi estabelecida a estratégia do uso tópico. Desta forma, foi agregado o valor terapêutico da Ghee medicada com as ervas selecionadas para a formulação.
As ervas selecionadas, e pertencentes à categoria para agir contra o reumatismo são a Cordia verbenacea DC. e a Harpagophytum procumbens DC., que também participam do elenco de espécies vegetais RENISUS, a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS.
Por ser uma espécie medicinal de amplo uso tradicional e de interesse para validação de suas ações farmacológicas anti-inflamatória e analgésica, a serem recomendadas para Artralgias e doenças reumáticas, a Harpagophytum procumbens DC., cujo nome popular é Garra-do-Diabo, foi escolhida.
A restrição para o uso interno da Garra-do-Diabo, por gestantes, cabe à justificativa de sua ação Ocitócica (ALONSO, BISSET, BRINKER).
A ação farmacológica anti-inflamatória da Cordia verbenacea DC., cujo nome popular é Erva-Baleeira, considerando a parte das folhas, é também citada pelo PROPLAM.
O critério de seleção destas duas espécies medicinais foi a interação medicamentosa positiva de sinergia entre a Garra-do-Diabo e a Erva-Baleeira, consolida esta formulação na forma de pó de planta.
A referência e a adoção da Ghee, que medicada com ervas medicinais passa à denominação de Ghrita, na medicina Ayurvédica, traz o valor agregado, de ser algo além de apenas um veículo inócuo para as plantas medicinais, o valor de ser a “essência das plantas”.
Os locais de aplicação desta formulação devem ser apontados como os pontos de dor e regiões adjacentes servida por tendões, músculos, ligamentos, cartilagens e fáscia muscular, estes os elementos conexos do sistema esquelético, identificados por práticas vibracionais ou mesmo por tradicionais diagnósticos das medicinas orientais.
O autor foi participante do Primeiro Congresso Internacional de Prática Integrativas e Complementares e Saúde Pública, ocorrido de 12 à 15 de março de 2018, na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso as discussões sobre o perfil do prescritor de fitoterápico, bem como os óbices metodológicos para a comprovação cientifica das plantas medicinais para oficialização, estão sendo vistas à luz de novas questões e atributos.
Aprenda mais sobre o uso prático e seguro das ervas medicinais no curso de Fitoterapia Contemporânea – Método 40-20.
Nova turma presencial com Cláudio Lourenço no Espaço Ingá – Rio de Janeiro.
Curso com certificação pelo ERVANARIUM.
Clique aqui para saber mais!